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12/04/2012

"A caminho do Verão"


Capitulo 17 e 18 da 2ª Temporada



Quando cheguei em POA, morrendo de vergonha, não esperava ser bem recebida. Meu pai estava furioso comigo,  meu namorado não dava sinal de vida, meu ex-namorado me odiava, minhas amigas estavam viajando com meus amigos, e ainda para piorar estava frio no RS. Frio mesmo, auge do inverno! Em outras palavras, eu estava mais sozinha do que nunca. Mais depressiva do que jamais estivera, e mais triste impossível.

Ao entrar no prédio do meu pai e da minha madrasta, todas as lembranças do verão começaram a vir na memória. Meu primeiro beijo com o Arthur, a minha primeira vez, o show do Planeta, as brincadeiras do Chay e do Mica... As fofocas e conversas com as meninas no final da tarde, as aulas de teatro, tudo isso parecia mais um sonho distante.

Mas, se tudo isso não fosse sofrimento suficiente, ao entrar no meu quarto e olhar pela janela, vi a janela do Arthur aberta, mas vazia, gélida, triste. Quando meu pai chegou em casa, ele não me cumprimentou. A única pessoa que falou comigo, nesses últimos vinte e um dias, foi minha madrasta, a primeira que tratou-me com carinho.

"Lua, que bom te-la aqui em casa, apesar das circunstâncias." Ela fala sorridente como sempre, cheirando ao mesmo perfume CH da CarolinaHerrera. A única coisa que não mudara fora essa pessoa, que eu sempre detestei, mas depois do verão, passei a gostar.

Ela me abraçou, e eu, estranhamente, fiquei feliz com isso. Lágrimas escorreram pelo meu rosto, mas antes que ela tivesse a chance de ela ver eu as sequei. Era bom saber que ao menos uma pessoa estava contente com a minha presença.

"Lua, você está chorando? O que houve?" Me pergunta ela, notando meus olhos humidecidos.

" estou feliz em -la" Minto.

"Seu pai também está feliz em te-la aqui, mesmo que ele não esteja demonstrando isso."Ela fala, surpreendendo-me.

Depois do jantar minha madrasta recebe um telefonema, e minutos depois o Arthur aparece no apartamento do meu pai.

Capitulo 18 

POVArthur

Eu havia ligado para D. Blanco, com a intenção de contar à ela que a Escola de Teatro estava pegando fogo, mas desisti. Isso não era algo que se falava pelo telefone. Após chamar os bombeiros, e supervisionar o trabalho deles, fui até a casa dela, onde contei o que havia visto.
Quando entrei no apartamento, ainda sem saber como dar a noticia, pedi que ela se sentasse.

"Vou ser o mais direto possívelok?" Pergunto.

"Arthuuur! Fala logo!" Ela exige.

"Eu estava passando pela escola de teatro, depois de ir à academia, quando eu lembrei-me que..." Começo, mas ela me interrompe.

"Achei que você ia ser direto." Ela reclama.

"Desculpa. Eu vi que a escola de Teatro estava pegando fogo." Falo.

"O que?!" Fala a D. Blanco, tremendo a taça de vinho que segurava.

Se tudo isso  não fosse horrível, a situação ainda ficou pior. Entrando na sala, de short e regata (no INVERNO), com uma cara espantada e lágrimas no rosto, a Lua falou:

"A escola estava pegando fogo? Eu escutei direito?"

"Lua! Você por aqui?" Pergunto.

E assim, meu mundo virou de cabeça para baixo.

Continua... 
                                                                                              Escrita por : Amanda

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