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01/07/2012

"Lock and Key"


Capítulo 13 e 14


POV- Arthur

Após a Lua tirar minha camiseta, livrei-me das roupas dela. Ela retirou as minhas roupas também, beijando-me com mais intensidade.

Dei leves beijos no pescoço dela que foram descendo até a linha do decote. Devo confessar que conclui naquele dia uma coisa: eu simplesmente amava quando a Lua fazia cafuné em minha cabeça, mais especificamente, na parte de trás logo a cima do meu pescoço.

“Acho que vou me dar um soco para ter certeza que não estou tendo mais um sonho com ela...” Pensei.

POV- Lua

Quando o Arthur beijou meu pescoço tive certeza que eu descobrira meu novo carinho preferido. Já no momento que ele dera um chupão em meu pescoço apenas torcia para que não ficasse muito marcado, pois seria difícil esconder com maquiagem.

Quando nos olhamos novamente, olho no olho, perdi-me na imensidão daqueles olhos expressivos. Ele aproximou-se mais de mim, beijou-me intensamente e eu esqueci do mundo.

Arthur ia tirar minha roupa quando meu celular tocou. Peguei o aparelho e joguei um dos travesseiros da enorme cama de casal em cima dele. Infelizmente, o barulho não parava.

Após tocar incansavelmente, meu celular cessou finalmente; porém, segundos depois, o telefone começou a tocar. Olhei o Arthur, que olhou-me também.

“Acho melhor você atender.” Ele falou sorrindo desanimadamente.

“Ummm...” Falei, levantando-me e enrolando-me no lençol da cama (eu ainda não gostava de ficar nua na frente do Arthur).

“Alô.” Eu disse ao atender o telefone.

“Boa noite, quem fala é o Antonio da recepção. A senhorita Estrela Blanco está na portaria e gostaria que a senhorita Lua Blanco descesse.” O recepcionista falou, para minha profunda tristeza.

Olhei o Arthur, e disse:

“Minha irmã está lá em baixo... Ela quer que eu dessa, mas eu quero ficar aqui com você.” Falei, olhando-o nos olhos.

POV- Arthur

Estávamos já sem roupa quando o telefone começou a tocar sem parar. Lua olhou-me, eu olhei-a, e ela teve que atender. Depois de várias caretas, enrolar o fio do telefone três vezes no dedo, Lua virou para mim e disse:

“Minha irmã está lá em baixo... Ela quer que eu dessa, mas eu quero ficar aqui com você.”

Não sei o que mais me matou, a irmã dela estar lá em baixo, ou ela olhar-me nos olhos e dizer que preferia ficar comigo lá em cima. De um jeito ou de outro tínhamos que fazer algo com a irmã dela, dispensá-la seria muita grosseria, mas também nós dois queríamos muito acabar o que começamos.

Capítulo 14

POV- Lua

Olhei o Arthur, e disse:

“Minha irmã está lá em baixo... Ela quer que eu dessa, mas eu quero ficar aqui com você.” Falei, olhando-o nos olhos.

“Eu também quero muito ficar com você.” Ele falou, beijando-me. “Mas o que faremos com sua irmã?”

“Vou avisar ao recepcionista que vou acabar de tomar banho e descerei em breve.” Eu disse, em seguida dei essa desculpa ao recepcionista.

Verdade seja dita eu queria muito acabar o que eu e o Thur havíamos começado, mas eu não queria que fosse algo rápido e sem sentimento. Depois que desliguei o telefone, olhei o Arthur, tentando decifrar o olhar enigmático que ele me dava.

POV- Arthur

Quando ela desligou o telefone eu tinha que, rapidamente, tomar uma decisão: finalmente eu e a Lua faríamos o que eu tanto desejava de forma muito rápida, sem chance de aproveitarmos aquele momento como eu desejava, ou eu poderia mostrar à ela como eu respeitava-a, ter a chance de ter a primeira vez com ela de forma mais calma e especial, porém perder a chance de finalmente transar com ela naquele momento.

Finalmente decidi falar:

“Vamos deixar para acabar o que começamos amanhã depois do show. Aproveita para ficar com a Estrela, descansa bastante, que amanhã não desgrudarei por nada do seu lado.”

Depois de falar isso, beijei-a, mordi o lábio dela, guardei todos aqueles momentos na memória, respirei fundo e coloquei a blusa.

Ela sorriu e falou:

“Arthur, obrigada por não se chatear, e amanhã prometo não sair de perto de você, não permitir que ninguém nos atrapalhe e enchê-lo de beijos sempre que não houver alguém por perto.”

Depois de mais alguns beijos, sai do quarto dela todo alegre. Sabia que havia tomado a decisão certa, possuía a certeza que o dia seguinte ia ser maravilhoso e ainda teria a chance de preparar uma surpresinha para a Lua.

POV- Lua

Quando Arthur foi embora, corri para meu banheiro, tomei o banho mais rápido do mundo, arrumei-me e desci. No elevador eu fiquei pensando em algo: ainda não sabia como apresentar o Arthur aos meus amigos.

O que éramos afinal? Namorados com certeza ainda não, se é que um dia seríamos, mas se não éramos isso o que éramos? Amigos? Colegas de trabalho? Conhecidos?

Minha irmã reclamou que eu estava aérea naquele dia, mas não liguei, pensava apenas em uma pessoa: Arthur Aguiar e seu sorriso perfeito.

Quando nos encontramos novamente na manhã seguinte, Arthur e eu voltamos ao nosso “teatrinho”, ficamos nos tratando como amigos, mas sempre que nos deixavam a sós nos beijávamos e dávamos as mãos.

Durante o dia vimos algumas letras de música e eu e o Chay gravamos uma música juntos, já no final da tarde, arrumei-me para sair a noite com o Arthur. Perto das oito horas, alguém bateu na minha porta. Abri-a, e puxei o Arthur para dentro, beijando-o. Quando chegamos ao local do show, senti o meu coração acelerar, como eu iria apresentá-lo aos meus amigos.

Continua..

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