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10/07/2012

"Lock and Key"


Capítulo 33 e 34


POV- Arthur

Quando entrei no meu quarto, vi a Lua deitada sob minha cama (que estava a maior bagunça do século). Pensei em não acordá-la, mas não resisti a dar-lhe um beijo.

Quando fui fazer isso ela acordou e abriu os olhos. Olhou-me um tanto espantada, sentou-se e desculpou-se.

“Desculpa... Não queria ter invadido sua casa... nem dormido aqui...” Ela falou.

Quando olhei nos olhos dela percebi que eles estavam avermelhados, a causa, imagino eu, era o choro.

“Não tem problema. Na verdade tem sim Dona Blanco.” Falei, tentando fazer graça para ela rir um pouco. 

“Você me deixa louco de preocupação, deita na MINHA cama, que eu sequer tinha arrumado hoje, e ainda por cima me pede desculpas sem sequer me dar a chance de dar um beijo em você e me desculpar primeiro.”

Lua olhou-me com uma cara engraçada. Não sei se ela achara que eu era louco, ou o que fora, mas sei que algo de certo eu fiz, pois ela sorriu. Não vou contar os detalhes, mas resumidamente, ela insistiu que era ela quem deveria se desculpar, eu discordei, ficamos discutindo isso por algum tempo até que eu me cansei e beijei-a.

Depois de nos beijarmos, beijarmos um pouquinho mais, dizer que amávamos um ao outro, ela finalmente pediu...

POV- Lua

Depois de me acordar, Arthur começou a falar coisas, isso é, após eu tentar me desculpar com ele.

“Não tem problema. Na verdade tem sim Dona Blanco.” Falou assustando-me. “Você me deixa louco de preocupação, deita na MINHA cama, que eu sequer tinha arrumado hoje, e ainda por cima me pede desculpas sem sequer me dar a chance de dar um beijo em você e me desculpar primeiro.”

Olhei-o espantada. Não esperava nada daquilo. Perguntei porque ele queria desculpar-se comigo. Após me explicar, Arthur voltou a pedir desculpas, mas eu insisti que quem devia desculpar-se era eu. Nossa discussão acabou quando ele puxou-me e beijou-me.

O abraço dele, era como um forte, era o MEU local seguro, já o cheiro dele, que era uma mistura de lavanda com algo mais, era a lembrança da felicidade, bastava eu senti-lo que ficava feliz.

Quando eu estava deitada nos braços dele, na cama dele, olhei o relógio. Faltava menos de uma hora para o velório. Eu não queria ir, queria fingir que tudo estava perfeito, mas não queria ficar sem dizer adeus ao meu avô. Por fim, decidi que havia uma única coisa que me daria forças para ir à despedida, e isso era....

POV- Arthur

Depois de nos beijarmos, beijarmos um pouquinho mais, dizer que amávamos um ao outro, ela finalmente pediu:

“Arthur, posso dormir aqui depois do velório? Não consigo sequer pensar em passar a noite sozinha.” Ela falou.

“Pode, mas tem uma condição.” Eu disse.

POV- Lua

Quando eu estava deitada nos braços dele, na cama dele, olhei o relógio. Faltava menos de uma hora para o velório. Eu não queria ir, queria fingir que tudo estava perfeito, mas não queria ficar sem dizer adeus ao meu avô. Por fim, decidi que havia uma única coisa que me daria forças para ir à despedida, e isso era ter a certeza que passaria a noite no meu forte.

“Arthur, posso dormir aqui depois do velório? Não consigo sequer pensar em passar a noite sozinha.” Pedi, justificando o motivo para eu dormir com ele.

“Pode, mas tem uma condição.” Ele disse, assustando-me.

Quando ele disse que havia uma condição eu senti um frio na barriga. Temia qual condição seria, mas também sabia que naquele momento o que eu mais queria era passar a noite em segurança, mesmo que isso me custasse algo.

“Qual condição?” Perguntei, receosa.

“Que você jamais use uma justificativa para dormir aqui, que sempre que desejar simplesmente venha, pois pode ter certeza que eu vou sempre amar você.” Arthur me respondeu.

Olhei para ele e sorri. Estranhamente, eu senti uma lágrima correndo pelo meu rosto. Arthur abraçou-me, e eu senti-me segura.

Cheguei ao velório desacompanhada. Pedi para o Arthur não ir, pois achava que aquele não era o momento de eu ficar com ele, mas sim com minha família. Além disso, o velório era fechado para um pequeno grupo apenas, e eu não queria que ele fosse retirado de lá, ou visto pelos jornalistas.

Ao sair do velório, alguém chamou-me. Assustei-me ao perceber quem era.

Capítulo  34

POV- Arthur

Fiquei à espera da Lua por um tempão. Eram uma e meia da manhã e nada dela chegar. Quando finalmente ela entrou em meu apartamento assustei-me.

Lua tinha o rosto muito pálido, a boca avermelhada e  os olhos arregalados.

“Lua você está bem?” Perguntei.

“Estou, apenas levei um susto na saída do velório.” Ela disse.

POV- Lua

Ao sair do velório, alguém chamou-me. Assustei-me ao perceber quem era.

O homem sério que seguia-me, era o advogado do meu avô. Ele queria avisar-me que na casa do falecido encontrava-se uma caixa, onde dentro dela haveria algo destinado a mim. Esse presente fora uma das heranças que eu recebera.

Decidi correr para casa do meu avô. Eu simplesmente precisava saber o que era. Peguei a copia da chave de casa e decidi entrar na mesma.

Quando finalmente encontrei a caixa fiquei sem coragem de abri-la.

POV- Arthur

Lua contou-me sobre a caixa, e explicou que queria abrir ela junto comigo. Estranhei o pedido, mas mesmo assim aceitei.

Quando abrimos a caixa, encontramos um caderno, nele havia várias letras de música, e em uma das folhas estava escrito:

“Luinha, desejo que abra isso apenas quando achar que perdeu completamente a felicidade.”

Achei estranho aquilo, mas a Lua apenas sorriu. Virou para mim e disse:

“Enquanto eu tiver você eu serei feliz, não precisarei me preocupar com nada.”

Daquele dia em diante decidimos que...

POV- Lua

Depois de ler a caixa com o Arthur. Fomos para cama dele. Lá, senti-me segura nos braços dele, Beijei levemente cada pedaço do rosto dele, até que cheguei nos lábios do meu namorado. Quando fui beijá-lo ele mordeu-me e puxou-me para um beijo intenso.

Meus dedos brincaram com o cabelo dele, enquanto as mãos dele retiravam a minha camisola. Quando acordei no dia seguinte, abraçada no corpo despido dele, senti que teria forças para superar minha tristeza, contanto que eu tivesse com ele.

Após aquele dia, decidi que mudaria o rumo da minha vida, que tentaria ser mais descontraída, mais “relaxada”.

Quando chegamos naquela manhã, de mãos-dadas, no mesmo carro, todos os nosso colegas enlouqueceram.

Arthur e eu nos mantivemos sérios, sem afirmar nada, nem mesmo negar. Quando ninguém nos olhava, beijávamo-nos.

POV- Arthur

Estava se aproximando a última semana da julho, quando finalmente decidimos revelar de vez nosso namoro, mas quando fomos fazer isso, nem tudo parecia tão perfeito assim. Enquanto nós decidíamos revelar o inicio do nosso namoro, outros arrumavam coragem de acabar o namoro.

Eu estava (literalmente) no mundo da Lua, quando o Chay entrou, olhou-me e disse:

“Cara, acho que acabou de vez.” Ele falou.

POV- Lua

Eu estava receosa, mas animada, com a decisão de contra aos nossos colegas sobre meu namoro, quando peguei a Sophia chorando.

“Amiga, o que foi?” Perguntei, estranhando não vê-la toda animada.

“Acabou tudo. Não dá mais! Somos muito diferentes!” Ela falava, enquanto soluçava.

Depois de acalmá-la fiquei refletindo. Quando me encontrei com o Arthur naquela noite, resolvi perguntar:

“Será que ainda é uma boa ideia contar sobre nosso namoro? Afinal, a Sophia e o Chay a recém acabaram o deles...?”
Após muito conversar, decidimos que....


Continua...

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