"Amizade Colorida"

Capítulo 53

POV – Arthur

Saio da casa da Thayná, prometendo a ela que ligaria para ela assim que pudesse (coisa que eu não faria), e vou para a casa da minha mãe almoçar.

Durante o almoço a Kátia,minha mãe, me pergunta algo:

“Arthur, como vai a sua amiga,a Lua?”

“Bem, eu vou repassar as cenas da semana que vem com ela hoje.” Falo.

“Ela está solteira?” Ela me pergunta.

“Sim , mãe, a Lua está solteira.” Falo com voz de tédio.

“Ela daria uma excelente nora. A Lua é extremamente carinhosa, madura, inteligente, prestativa, eu adoro ela.

 Sem dúvida, essa menina é a nora perfeita.”

“Ela é só uma amiga.” Respondo.

“Eu sei, mas ela é a nora perfeita pra qualquer um, mas se ela fosse minha nora, seria melhor ainda.” Ela me fala, enquanto a minha cabeça gritava:

P-Q-P-ARTHUR-AGUIAR-A-LUA-É-SÓ-UMA-AMIGA-PARA-DE-PENSAR-EM-COMO-ELA-É-PERFEITA!

Saio de casa, quero dizer, da casa da minha mãe e vou para a casa da Lua. No caminho começo a pensar no que a minha mãe havia falado, parecia que ela desejava me torturar um pouco mais, como se eu desejar o que eu não poderia ter já não fosse horrível.

POV- Lua

Abro o portão para o Arthur entrar, nos cumprimentamos, sem beijos ou toques. Levo-o até a varanda, sento numa poltrona e ele na outra.

Passamos quase duas horas trabalhando, sem brincadeiras ou diálogos.Paramos na hora de uma cena bem calienete do casal, eu queria evitar treinar aquelas cenas enquanto estivesse sozinha com ele.

Ofereço-o um lanche, mas ele recusa-se a comer. Então ele me pergunta sobre o que eu conversava com meu ex-namorado na noite anterior.

Respondo que haveria um show da Lágrima Flor, minha banda, e que eu cantaria algumas músicas. Para não ser grossa convido-o para o show, mas não comento nada que ele pode chamar a vaca (meu apelido para Thayná). Ele tenta me beijar quando eu chego muito perto dele, mas eu me esquivo, falo que ele estava com outra agora, mas ele fala que não, que não havia acontecido nada entre eles. Mesmo assim, não aceito beijá-lo.

POV- Arthur

Saio da casa da Lua por volta das 19horas, no outro dia gravaríamos cedo, e surpreendentemente ela não me convida para jantar, nem para passar a noite (ok, a noite eu já sabia que não aconteceria).

Fico ao menos feliz por ter sido convidado para o show da banda dela, isso é, fico feliz até a página dois, pois o ex dela também estaria no local. Aceito o convite sem pensar duas vezes.

Quando chego ao estúdio no dia seguinte, sorrio sem parar, estava animado, após a tarde mega estranha com a Lua...

Continua...