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15/11/2011

"Um amor de novela"


Capitulo 30

POV-Arthur

No café da manha, não vejo a Lua, desde a noite anterior não parava de pensar nela, já estava ficando viciado. Ela era como uma droga pra mim. O Rick chega à nossa mesa e avisa que gravaríamos naquele dia as musicas que eram sem a Lua, perguntamos o que havia acontecido ele e diz que o avô dela tinha passado dessa pra melhor.

Mando um sms pra ela, pergunto como ela esta e mando os meus pêsames.

Ela responde “Estou bem, obrigada, manda um beijo pro pessoal”

Gravo a minha música solo, e enquanto canto penso nela, como será que ela está, se estava sofrendo ou se já estava consolada.

Na volta para o Rio eu vou ao lado da Mel,que comenta “Eu vi a Lua saindo do seu quarto ontem, garanhão” e ela começa a rir.

Tento me explicar, sem sucesso, mas ela ao menos promete manter segredo, pergunta se vou no funeral do avô da nossa amiga, respondo que não sei, ela diz que vai e penso em ir pra dar uma força pra Lua.

POV-Lua

Sempre detestei funerais,acho hipócrita, deprimente, mórbido. Decido ir de carro com meus irmãos, não tenho coragem de olhar o leito no caixão, prefiro lembrar do meu avô como um homem feliz, vivo.

No final da cerimônia vejo meus amigos da banda, que me abraçam e falam com a minha família, depois falo com o Chay,Mel, Sophia e Micael, por fim chega o Arthur ele me abraça e oferece pra me levar em casa.

Aceito não agüento mais aquela situação, peço que ele me deixe na praia, ele se oferece pra ir junto. Na praia jogo duas flores no mar, e finalmente, desde a noticia da morte do meu avô começo a chorar. O Arthur me abraça, diz que se eu quiser ele me da privacidade, mas eu digo que não é necessário.

Estranhamente ficar abraçada nele me acalma, me da uma sensação de segurança. Nós vamos numa lanchonete tomar um café, eu estava de jejum a mais de 13 horas. Lá eu desabafo com ele, comento que não sei como vou agüentar voltar pra casa, e ficar sem meu avô.

“Você pode ficar lá em casa se quiser, isso é, até você arranjar um apartamento e talz”

Penso na oferta dele, e no final do dia aceito o que ele me ofereceu, temo por mim. Eu dividindo um AP com ele seria uma tortura, mas ainda era melhor que voltar pra casa.

Continua... 

Escrita por : Amanda

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