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21/12/2011

"Amizade Colorida"


Capítulo 37

PVO- Lua

Sentamos juntos num sofá e ele segura a minha mão, após falar uma frase retirada de livro de auto-ajuda, que eu detesto, escutamos passos se aproximando da sala que estávamos. Imediatamente soltamos as mãos e nos afastamos.

Quem abre a porta é a assistente do diretor, que nos chama para gravar. No local onde gravaríamos estávamos nós dois, o diretor, a equipe de gravação, e alguns dos atores da novela.

Eu e Arthur nos posicionamos aonde nos ordenam, e nos preparamos para gravar.  Na primeira tomada falamos as frases e nos beijamos, sem muita empolgação. O diretor reclama, e nos pede que gravássemos com mais intensidade, realismo.

POV- Arthur

Quando o diretor nos manda gravar com mais intensidade, realismos, paixão, eu não penso duas vezes, pisco pra Lua, que sorri. Provavelmente ela havia pensado a mesma coisa que eu. Esqueceríamos de todos, faríamos como havíamos feito na casa dela.

A principio o beijo é lento, mas aos poucos o calor vai subindo e eu não resisto mais, beijo-=a de língua, ela me beija de volta, e aos poucos perco a noção da realidade, puxo a Lua um pouco mais pra perto, e ela se inclina sobre mim, como se quisesse que eu me deitasse no sofá.

PVO- Lua

Quando o Arthur pisca pra mim não tenho dúvida, ele estava planejando algo, agora o que eu não sabia, isso é, não sabia até começarmos a gravar novamente. Percebo que ele estava fazendo exatamente como havíamos feito na minha casa, começamos a nos beijar calmamente, mas aos poucos o beijo se esquenta e o que antes era atuação vira realidade.

Arthur é o primeiro a por a língua, eu retribuo o beijo, e esquecendo-me de todos, inclino-me mais sobre ele, tentando deitá-lo no sofá, coisa que eu teria feito se não houvisse o sonoro “corta” do diretor.

Paramos de nos beijar, e torço pra que ninguém tenha percebido que nos beijávamos de verdade.

POV- Arthur

Quando paramos de nos beijar fico imaginando se alguém havia percebido que o beijo não fora técnico. O diretor nos parabeniza e manda a gente retomar de onde paramos, voltamos a nos beijar, e com muito custo, sou obrigado a me afastar dela.

Quando acabamos de gravar escuto palmas, olho pra Lua, e sorrio. Se eu fosse o tipo de pessoa que corasse eu estaria um pimentão nesse momento.

Continua...


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