Capítulo 2
POV- Arthur
DIA:12/06/2010- Competição de natação
Minha mãe ficou feliz por eu ter sido chamado para fazer um
teste em uma emissora grande. Essa aprovação dela era muito importante, eu não
teria um desempenho tão bom se soubesse que ela era contra.
Dia:13/06/2010- Inicio da seleção de atores para novela
Rebelde
Quando cheguei ao local que estavam fazendo os testes,
fiquei completamente sem reação. Eram seis horas da manhã e já havia muita
gente no local.
Entrei na fila enorme, e fiquei esperando. Não demorou nem
vinte minutos para uma garota chegar e se posicionar atrás de mim.
Quase que vinte minutos depois dela chegar ao local,
perguntou-me as horas. Quando fui me virar para responder, não acreditei no que
meus olhos vinham.
“Sophia!” Falei contente, por ter achado alguém para
conversar.
“Arthur não acredito que você também veio!” Ela falou,
abraçando-me.
“Pois é, olha que coincidência.” Falei.
Começamos a conversar, rimos e ficamos assim até que fomos
finalmente chamados. Os que entrevistara-me, pediram que eu cantasse,
representasse e tomaram nota de meus contatos, prometendo me chamar na semana
seguinte se houvesse interesse sobre mim.
POV- Lua
DIA:13/06/2010
Bernardo era o nome do garoto da minha frente. Um doce de pessoa.
Combinamos inclusive de manter contato, caso um ou nenhum de nós conquistasse
um papel na novela.
Quando ele foi, senti um vazio, mas ao mesmo tempo uma
enorme animação. Minha vez estava cada vez mais próxima.
Chamaram-me dez minutos depois do Bernardo. Apresentei-me,
dei minha ficha, cantei e atuei. Sai sem muita esperança de conquistar papel
algum, já que o local estava repleto de grandes atores.
Ao passar ao lado da enorme fila que antes eu estava,
reparei em alguns rostos. Uma dupla destacou-se ao meu olhar, principalmente um
menino com cara de metido e uma garota
patricinha (com um rosto familiar), que eram, provavelmente, namorados. Depois
de muito tempo, já em casa, lembrei que a Sophia não era apenas familiar, e sim
uma conhecida minha. A Sophia Abrahão era a garota com quem o garoto conversava.
Notei que ele também me observou, fiquei a imaginar se ele
não mais um dos garotos metidos que eu iria conhecer nessa vida. Ao mesmo
tempo, algo no olhar dele me pareci familiar e intrigante.
Entrei no meu carro e liguei para Beca, precisava falar com
ela. Contei como foi o teste, minhas impressões e tudo o mais. Ela me animou,
disse que aquele seria apenas o primeiro dos cortes.
Uma semana se passou, e eu não havia recebido nenhum aviso
se passara ou não para segunda fases de cortes.
Eu e minha irmã estávamos sentadas na cama dela, assistindo a um filme,
quando meu celular tocou.
Após ouvir o que a pessoa na linha falou, tive uma única
reação: fiquei pálida e sem conseguir falar. Anna perguntava o que ocorrera,
mas eu não conseguia pronunciar coisa alguma.
Continua...
Escrita por : Amanda
Nenhum comentário:
Postar um comentário