Capítulo 33 e 34
POV- Arthur
Quando entrei no meu quarto, vi a
Lua deitada sob minha cama (que estava a maior bagunça do século). Pensei em
não acordá-la, mas não resisti a dar-lhe um beijo.
Quando fui fazer isso ela acordou e
abriu os olhos. Olhou-me um tanto espantada, sentou-se e desculpou-se.
“Desculpa... Não queria ter
invadido sua casa... nem dormido aqui...” Ela falou.
Quando olhei nos olhos dela percebi
que eles estavam avermelhados, a causa, imagino eu, era o choro.
“Não tem problema. Na verdade tem
sim Dona Blanco.” Falei, tentando fazer graça para ela rir um pouco.
“Você me
deixa louco de preocupação, deita na MINHA cama, que eu sequer tinha arrumado
hoje, e ainda por cima me pede desculpas sem sequer me dar a chance de dar um
beijo em você e me desculpar primeiro.”
Lua olhou-me com uma cara
engraçada. Não sei se ela achara que eu era louco, ou o que fora, mas sei que
algo de certo eu fiz, pois ela sorriu. Não vou contar os detalhes, mas
resumidamente, ela insistiu que era ela quem deveria se desculpar, eu
discordei, ficamos discutindo isso por algum tempo até que eu me cansei e
beijei-a.
Depois de nos beijarmos, beijarmos
um pouquinho mais, dizer que amávamos um ao outro, ela finalmente pediu...
POV- Lua
Depois de me acordar, Arthur
começou a falar coisas, isso é, após eu tentar me desculpar com ele.
“Não tem problema. Na verdade tem
sim Dona Blanco.” Falou assustando-me. “Você me deixa louco de preocupação,
deita na MINHA cama, que eu sequer tinha arrumado hoje, e ainda por cima me
pede desculpas sem sequer me dar a chance de dar um beijo em você e me
desculpar primeiro.”
Olhei-o espantada. Não esperava
nada daquilo. Perguntei porque ele queria desculpar-se comigo. Após me
explicar, Arthur voltou a pedir desculpas, mas eu insisti que quem devia
desculpar-se era eu. Nossa discussão acabou quando ele puxou-me e beijou-me.
O abraço dele, era como um forte,
era o MEU local seguro, já o cheiro dele, que era uma mistura de lavanda com
algo mais, era a lembrança da felicidade, bastava eu senti-lo que ficava feliz.
Quando eu estava deitada nos braços
dele, na cama dele, olhei o relógio. Faltava menos de uma hora para o velório.
Eu não queria ir, queria fingir que tudo estava perfeito, mas não queria ficar
sem dizer adeus ao meu avô. Por fim, decidi que havia uma única coisa que me
daria forças para ir à despedida, e isso era....
POV- Arthur
Depois de nos beijarmos, beijarmos
um pouquinho mais, dizer que amávamos um ao outro, ela finalmente pediu:
“Arthur, posso dormir aqui depois
do velório? Não consigo sequer pensar em passar a noite sozinha.” Ela falou.
“Pode, mas tem uma condição.” Eu
disse.
POV- Lua
Quando eu estava deitada nos braços
dele, na cama dele, olhei o relógio. Faltava menos de uma hora para o velório.
Eu não queria ir, queria fingir que tudo estava perfeito, mas não queria ficar
sem dizer adeus ao meu avô. Por fim, decidi que havia uma única coisa que me
daria forças para ir à despedida, e isso era ter a certeza que passaria a noite
no meu forte.
“Arthur, posso dormir aqui depois
do velório? Não consigo sequer pensar em passar a noite sozinha.” Pedi,
justificando o motivo para eu dormir com ele.
“Pode, mas tem uma condição.” Ele
disse, assustando-me.
Quando ele disse que havia uma
condição eu senti um frio na barriga. Temia qual condição seria, mas também
sabia que naquele momento o que eu mais queria era passar a noite em segurança,
mesmo que isso me custasse algo.
“Qual condição?” Perguntei, receosa.
“Que você jamais use uma
justificativa para dormir aqui, que sempre que desejar simplesmente venha, pois
pode ter certeza que eu vou sempre amar você.” Arthur me respondeu.
Olhei para ele e sorri.
Estranhamente, eu senti uma lágrima correndo pelo meu rosto. Arthur abraçou-me,
e eu senti-me segura.
Cheguei ao velório desacompanhada.
Pedi para o Arthur não ir, pois achava que aquele não era o momento de eu ficar
com ele, mas sim com minha família. Além disso, o velório era fechado para um
pequeno grupo apenas, e eu não queria que ele fosse retirado de lá, ou visto
pelos jornalistas.
Ao sair do velório, alguém
chamou-me. Assustei-me ao perceber quem era.
Capítulo 34
POV- Arthur
Fiquei à espera da Lua por um
tempão. Eram uma e meia da manhã e nada dela chegar. Quando finalmente ela
entrou em meu apartamento assustei-me.
Lua tinha o rosto muito pálido, a
boca avermelhada e os olhos arregalados.
“Lua você está bem?” Perguntei.
“Estou, apenas levei um susto na
saída do velório.” Ela disse.
POV- Lua
Ao sair do velório, alguém
chamou-me. Assustei-me ao perceber quem era.
O homem sério que seguia-me, era o
advogado do meu avô. Ele queria avisar-me que na casa do falecido encontrava-se
uma caixa, onde dentro dela haveria algo destinado a mim. Esse presente fora
uma das heranças que eu recebera.
Decidi correr para casa do meu avô.
Eu simplesmente precisava saber o que era. Peguei a copia da chave de casa e
decidi entrar na mesma.
Quando finalmente encontrei a caixa
fiquei sem coragem de abri-la.
POV- Arthur
Lua contou-me sobre a caixa, e
explicou que queria abrir ela junto comigo. Estranhei o pedido, mas mesmo assim
aceitei.
Quando abrimos a caixa, encontramos
um caderno, nele havia várias letras de música, e em uma das folhas estava
escrito:
“Luinha, desejo que abra isso
apenas quando achar que perdeu completamente a felicidade.”
Achei estranho aquilo, mas a Lua
apenas sorriu. Virou para mim e disse:
“Enquanto eu tiver você eu serei
feliz, não precisarei me preocupar com nada.”
Daquele dia em diante decidimos
que...
POV- Lua
Depois de ler a caixa com o Arthur.
Fomos para cama dele. Lá, senti-me segura nos braços dele, Beijei levemente
cada pedaço do rosto dele, até que cheguei nos lábios do meu namorado. Quando
fui beijá-lo ele mordeu-me e puxou-me para um beijo intenso.
Meus dedos brincaram com o cabelo
dele, enquanto as mãos dele retiravam a minha camisola. Quando acordei no dia
seguinte, abraçada no corpo despido dele, senti que teria forças para superar
minha tristeza, contanto que eu tivesse com ele.
Após aquele dia, decidi que mudaria
o rumo da minha vida, que tentaria ser mais descontraída, mais “relaxada”.
Quando chegamos naquela manhã, de
mãos-dadas, no mesmo carro, todos os nosso colegas enlouqueceram.
Arthur e eu nos mantivemos
sérios, sem afirmar nada, nem mesmo negar. Quando ninguém nos olhava,
beijávamo-nos.
POV- Arthur
Estava se aproximando a
última semana da julho, quando finalmente decidimos revelar de vez nosso namoro,
mas quando fomos fazer isso, nem tudo parecia tão perfeito assim. Enquanto nós
decidíamos revelar o inicio do nosso namoro, outros arrumavam coragem de acabar
o namoro.
Eu estava (literalmente)
no mundo da Lua, quando o Chay entrou, olhou-me e disse:
“Cara, acho que acabou de
vez.” Ele falou.
POV- Lua
Eu estava receosa, mas
animada, com a decisão de contra aos nossos colegas sobre meu namoro, quando
peguei a Sophia chorando.
“Amiga, o que foi?”
Perguntei, estranhando não vê-la toda animada.
“Acabou tudo. Não dá mais!
Somos muito diferentes!” Ela falava, enquanto soluçava.
Depois de acalmá-la fiquei
refletindo. Quando me encontrei com o Arthur naquela noite, resolvi perguntar:
“Será que ainda é uma boa
ideia contar sobre nosso namoro? Afinal, a Sophia e o Chay a recém acabaram o
deles...?”
Após muito conversar,
decidimos que....
Continua...
postaaaa
ResponderExcluirposta mais por favor!!!
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