Capitulo
117 e 118
Continuei na cozinha com Mel e logo fomos pra sala
assistir TV enquanto Arthur não terminava o banho.
- Seu irmão não está normal hoje, acho que o murro afetou
a cabeça dele – falei séria com Mel.
- Lu, na verdade acho que ele tá tentando se esconder da
tristeza com essas coisas sabia? – ela falava séria – Ele gosta muito de você,
e essa historia de viagem realmente abalou ele. Ele só não quer que você
perceba isso.
- Será? – perguntei com duvida sobre isso ainda.
- Eu acho. Mas faz assim, aproveita esses momentos de
vocês juntos aqui ainda, afinal vai ter muito tempo pra vocês ficarem distantes
– ela falava passando as mãos pelos meus cabelos.
- Vou tentar...
- Vai tentar o que? Posso saber? – Arthur falava chegando
à sala com uma bolsinha de primeiros socorros nas mãos.
- Tentar te matar, da próxima vez que se meter em briga –
respondi ficando de joelhos no sofá ao lado de onde ele se sentou.
- É só se manter longe daquele cara – ele falava fechando
os olhos enquanto eu limpava o corte – Ai amor cuidado!
- Amor? Acho que eu tô sobrando aqui – Mel falava dando
risada da situação.
- Tá sobrando nada. Eu avisei que o murro afetou os
poucos neurônios que ele ainda tinha – falei tentando desconversar.
- Vocês fazem um drama só porque eu falei amor. Nunca
escondi isso, é meu amor, minha pequena, sempre vai ser assim – ele continuava
com os olhos fechados enquanto eu passava uma pomada pra dor própria pra região
dos olhos no local do murro.
- Da pra parar! Vocês estão me deixando sem graça – eu
falei um tanto quanto incomodada com aquele papo.
- Vou tomar meu banho e vocês ai juízo – Mel falou
levantando e subindo pro quarto.
- Melzinha, quando você for voltar pega pra mim meu
celular na minha bolsinha e traz pra mim? – pedi pra Mel que ainda estava na
escada.
- Nem precisa Mel, a gente já vai subir – Arthur falava e
eu definitivamente não entendia mais nada.
- Você não está normal, a cada hora que passa, eu tenho
mais certeza disso – falei parando o curativo e cruzando meus braços o
encarando.
- Para de drama, a gente vai subir e assistir um filme lá
em cima, lá é mais confortável e garanto que você tá doida pra dormir um
pouquinho – ele falava com uma certeza incrível.
- Pra falar a verdade se eu deitar eu durmo mesmo. Mas
com você assim eu tenho medo – falei sem me mexer ainda.
- Tá achando que eu sou o Matheus é? Não costumo agarrar
ninguém a força não – Thur falou se levantando e guardando as coisas na
bolsinha novamente e foi saindo da sala em direção a escada – Pode ficar
tranquila, não é obrigada a fazer nada que não queira.
- Espera vai, não falei por mal – fui andando atrás dele
que não parava – Arthur... Arthur olha pra mim, não fica com raiva.
- Não tô com raiva, vou assistir filme aqui, se quiser
vem, se não pode ir ficar no quarto da Mel ou onde quiser. Sinta-se em casa –
ele falou entrando no quarto ligando a TV, colocando um filme e deitando na
cama.
Sair e fui pro quarto da Mel, poxa, não fiz nada de mal.
Apenas não estava entendendo aquelas atitudes dele. Ele também tá dando um de
sensível e se irritando com tudo. Fiquei no computador no quarto da Mel. Ela
terminou o banho se arrumou pra aula e disse que já ia sair pra não chegar
atrasada, pois Thur tinha dormido e ela não queria incomoda-lo pra levar ela
lá.
Concordei e fiquei mais um pouco por ali já eram quase
16:00, até me cansei de fazer nada na internet e resolvi ir na cozinha pegar
alguma coisa pra comer. Ao passar pelo corredor dos quartos, ouvi o Arthur
chamar a Mel.
- Melzinha, quando subir traz um analgésico pra mim e
água. Minha cabeça tá explodindo – ele falou com voz de sono.
- Hum rum! – só fiz um pequeno som com a garganta pra ele
nem perceber que era eu.
Desci, peguei uma batata frita, um remédio na caixinha da
cozinha um copo com agua e subir em direção ao quarto dele. Ao entrar no quarto...
* *
*
Capitulo
118
Ao entrar no quarto me deparei com ele ainda deitado só
de bermuda e sem camisa. A TV já estava desligada e o olho ainda mais roxo. Ele
dormia, parecia um anjo. Resolvi deixar o remédio na mesinha ao lado da cama
junto a agua e fui saindo do quarto quando ele acorda.
- Ei pequena, fica aqui comigo! – ele me pedia mal
abrindo os olhos devido a claridade do quarto.
Olhei pra ele e fui fechar as cortinas pra claridade não
o incomodar tanto.
- O remédio tá ai – falei comendo uma batata e mostrando
as coisas que deixei lá pra ele.
- Cadê a Mel? – ele perguntava se sentando na cama pra
tomar o remédio.
- Já foi para o curso. Não quis te acordar – falei me
sentando de frente pra ele na cama e comendo minhas batatas – Quer?
- Nossa! Quantas horas? Dormir demais eu acho – falou
procurando o relógio que estava mesinha de cabeceira.
- São exatamente 16:23 – falei olhando no celular – quer
comer alguma coisa?
- Não, me dar um batata aqui vai sua gulosa – falou já
fazendo graça.
- Gulosa nada, eu te ofereci, foi você que não se deu ao
trabalho nem de me responder – falei passando a latinha pra ele.
- Eu estou meio zonzo ainda, não leve nada disso em
consideração – falou começando a comer e ligando novamente a TV com o controle,
e apoiando as costas na cabeceira da cama – Encosta aqui vem, juro que eu não
mordo.
Me
levantei e fui sentar do lado dele, aproveitei pra dar uma olhada naquele corte
do olho dele. Levantei novamente e fui até o quarto da Mel pra pegar um band-aid na minha bolsa.
- Ei, vai pra onde? Fica aqui vai eu nem fiz nada –
falava aflito.
- Calma, só vou pegar um negocio e estou voltando – falei
já fora do quarto.
Vi quando meu celular tocou, era o som de mensagem.
Voltei pro quarto com o curativo na mão e sentei novamente ficando ajoelhada do
lado dele pra poder colocar.
- Olha pra cima vai – mandei que ele virasse pra ficar
mais fácil.
- Seu celular tocou – ele me avisou, enquanto eu me
dirigia até o baldinho de lixo na escrivaninha pra jogar os papeizinhos fora.
- É mensagem, olha ai de quem é o numero, por favor –
pedi enquanto lavava minha mão no banheiro do quarto.
Ao me virar na direção dele novamente vi que a cara dele
estava diferente.
- Olhou ai pra mim? – perguntei.
- Preferia não ter visto nada – ele estava furioso – É
seu amiguinho.
- Matheus?
- Tem outro? – ele ainda estava furioso.
- Ai meu Deus o que aquele infeliz quer agora? Acabar o
resto do meu dia logo agora que estava ficando bom – falei pegando o celular e
sentando ao lado dele.
- Está ficando bom é? – ele se virava me encarando e
pegando o celular na minha mão – Então nem lê. Apaga logo isso.
- Não Thur, me deixa ver o que ele quer vai. Vem ler
comigo? – falei tomando o celular da mão dele, abrindo a mensagem e chamando
ele mais pro meu lado.
- Quero nem ver – ele ficou me olhando enquanto eu lia a
mensagem.
“Minha linda, desculpa pelo episodio de
hoje
na porta da escola, mas é tudo culpa
daquele idiota
do seu ex. Ele não se conforma em ter te
perdido.
Vamos sair hoje a noite?”
- Idiota é você – falei olhando pro celular como se
Matheus pudesse me ouvir assim.
- Não me aguento de curiosidade vai, posso saber o que
ele queria? – Arthur perguntava sentando do meu lado.
- Eu não ia responder, mas agora eu vou, só de pirraça –
falei digitando a mensagem.
- Da pra falar comigo e deixar de conversar com um
telefone? – ele me pedia, mas a raiva era tanta que nem prestei muita atenção.
- Espera que já converso com você – falei continuando a
digitar e enviando a mensagem...
* *
*
Continua...
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ResponderExcluirpostaaaaaaaaaaaaa mais hoje por favor !!!
ResponderExcluirposta maisss
ResponderExcluirposta um ainda hoje por favor!!!!!!!
ResponderExcluirPOSTA PELO MENOS MAIS UM HOJE
ResponderExcluirPOR FAVOR
muito bom
ResponderExcluirposta mais estou mto curiosa
ResponderExcluirOieee meninas!!!
ResponderExcluirEstão ansiosas?? Já pedi pra Celly postar mais um pedacinho hj, mas quero muuuuuuitoooooos comentários viu!? Espero que gostem! Beijos, @NanaFLuAr
\O/
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