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09/12/2011

"Amizade Colorida"


Capítulo 21

POV- Lua

Arthur estava muito próximo de mim, sentia que ele estava nervoso, tento imaginar porque, mas não consigo. Eu estava tão próxima dele que conseguia sentir sua respiração. Ele pegou na minha mão, olhou-me no fundo dos meus olhos e fez menção de falar, mas calou-se.

Enquanto ele fazia isso me lembrei de todos os nossos momentos juntos, das brincadeiras, como ele me fazia me sentir nas nuvens. Estar com ele era como flutuar, eu perdia noção do tempo, do mundo, de tudo, esquecia-me dos problemas, inclusive do que mais machucava o meu coração, a doença do meu avô. Arthur era, sem dúvida, o único que fazia com que eu me sentisse uma pessoa especial.

Eu o desejava, não como um amigo, nem o desejava com luxúria, mas sim, pela primeira vez em minha vida, com amor, paixão. Eu estava sem dúvida completamente apaixonada. Todas as noites eu fechava os olhos e sonhava com ele, sua voz era como uma melodia, e cada segundo que passávamos juntos eram como um sonho.

POV- Arthur

Pego na mão da Lua, penso em todas as vezes que havia falado que a amava como uma amiga, e como cada um desses momentos havia sido uma grande mentira. Tudo que eu realmente queria dizer era que a amava não como amiga, mas sim como mulher. Eu queria agarrá-la e beijá-la sem ter que segurar meu sentimento verdadeiro. Queria que ela, assim como eu, lembrasse dos momentos que já havíamos vivido que lembrasse o que ela realmente era para mim. Queria falar que ela era tudo pra mim, que eu não conseguia esquecê-la.

Tento falar tudo que estava pensando, mas a voz some. Meus olhos se perdem nos olhos dela, e meu coração acelera quando ela faz carinho na minha mão. Sinto-me um covarde por não conseguir me declarar. 

Ela era a única que me fazia ficar sem fala, que me tirava a concentração, que me deixava completamente bobo.

Decido tentar me declarar novamente.

“Lua.” Falo.

Ela me olha.

“Eu preciso te falar uma coisa” Ela me interrompe.

“Fala” Ordeno.

“Não você primeiro” Ela insiste.

Decido falar, agora não tinha mais como dar pra trás, respiro fundo e penso “Agora vai.”.

Continua...

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