Capítulo 50
POV-Lua
--------------SEMANAS DEPOIS--------------
Odeio quando alguém me chama para conversar em particular. Chego ao prédio do Arthur e estaciono o carro. Fico por alguns minutos parada, dentro do carro, tentando criar coragem para subir.
Toco a campainha e espero-o abrir a porta. Quando ele finalmente abre percebo que ele acabara de sair do banho, o cabelo estava molhado e cheiro de perfume ainda estava fresco.
POV- Arthur
Fico nervoso, falar com a Lua sobre a minha decisão não foi uma escolha fácil. Mas nós havíamos combinado que, caso chegasse o momento que desejássemos sair com outra pessoa, avisaríamos ao outro, e a nossa amizade não seria abalada.
Abro a porta e ela entra, não beijo-a como de costume. Ofereço que ela se sente, mas ela diz que não tem necessidade, que ela escutaria de pé e depois iria direto para a festa da emissora.
POV- Lua
No momento que ele começou a falar senti-me triste, já esperava o dia que ele me comunicaria isso, mas mesmo assim estava despreparada. Meu cérebro sabia que estava próximo esse momento, mas meu coração negava-se a acreditar.
Percebo o nervosismo dele na voz dele. Tento parecer indiferente com a situação, mas no momento que chego à festa sinto-me só, péssima.
Jornalistas me perseguem, perguntam se eu e Arthur Aguiar éramos namorados, se estávamos ficando, em fim, perguntam sobre o nosso relacionamento. Respondo a todos, fria, que eu e ele éramos e sempre seríamos APENAS amigos.
Entro na festa, sem conseguir sorrir, e vejo meus outros amigos, logo depois o Arthur chega com a sua acompanhante.
POV- Arthur
Falar com a Lua que eu estava disposto a tentar algo com a Thayná havia sido fácil, ela ficou indiferente, exatamente como havíamos combinado. Fico, na verdade, triste com isso, esperava no mínimo uma tristeza vinda dela, afinal, acabaríamos a nossa amizade com benefícios após dois meses. Mas, para o meu espanto, ela ficara fria como uma pedra de gelo.
Quando chego à casa da Thayná pego-me pensando se Lua levaria um acompanhante à festa, que roupa ela usava por debaixo do casaco preto que vestia na minha casa...
Ao chegar à festa, de mãos dadas com a Thayná, vejo que a Lua nos observava.
Continua...
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