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25/12/2011

"Amor sem escalas"


Capitulo 6


Pvo Arthur
 O dia hoje era um domingo nebuloso com algumas garoas pequenas. Um típico domingo perfeito para ver filmes debaixo de uma coberta.
Mas o meu caso era outro, tinha aproveitado o dia para ler um bom livro e já organizar tudo, todas as minhas malas bem antes para curtir o meu último dia de folga, eu não tinha muitos planos nem muitas perspectivas para hoje, mas um telefonema mudou todo o meu dia tedioso. Olhei o identificador de chamadas no e vi que era a minha irmãzinha querida.
 - Oi Abelhinha tudo bem? O que quer?
 - Abelhinha agora é?  - rindo. – Queria te convidar pra vim almoçar aqui com a gente, almoço em família os ânimos já se acalmaram e eu aproveitei para dar a idéia o que acha? Aceita?
 - Claro né? Tava sem nada pra fazer mesmo, só arrumando as coisas aqui, hoje é meu último dia de folga e consequentemente meu último dia no Rio eu iria a praia, mas como está chovendo desisti e fiquei apenas lendo “A Cabana”. Estou morrendo de saudades de Dona Kátia e Seu Paulo e não vejo oportunidade melhor do que essa para matar um pouco essas saudades.
 - OK então já vou pedir para Marina colocar mais um prato na mesa e caprichar naquele seu amado mousse de chocolate.
 - Hum, já quer me deixar com água na boca no telefone? – brinquei
 - Não – rindo – Venha mesmo maninho e mate as saudades do seu cunhadinho também.
 - O Chay Monkey vai estar ai é? Agora que eu vou mesmo.
 - Não chame meu amorzinho de Monkey ok? – Mel bufou irritada
 - Ok – rindo – Beijo tchau.
 - Beijo tchau até daqui a pouco.
 Desliguei o telefone e olhei que o relógio marcava 11h30min teria 30 minutos para chegar lá. Fui direito tomar banho, vesti uma bermuda e uma blusa verde.
 Em poucos instantes já estava estacionando meu carro na entrada da casa, a casa continuava a mesma, aquela que eu havia passado minha agitada infância de repente um sorriso involuntário se formou em meus lábios. Sentia saudades daquela casa, daquela atmosfera calma, tranqüila.
Apertei a campainha e quem veio atender foi Kátia minha mãe que me recepcionou com um caloroso abraço.
 - Oi mãe, bom ver você! – eu disse
 - É bom ver você também meu filho – tia Kátia disse
 Fui cumprimentar todos, abracei meu pai, minha irmã e ficamos conversando sobre nossas vidas.
 - Hum a Mel me disse que você mãe não parava de implicar com meu pai isso é verdade dona Kátia? – brinquei arrancando gargalhadas da Mel.
 - Eu não implicava com ninguém era seu papaizinho Paulo que fazia questão de me deixar irritada com suas brincadeiras sem graça. – ela se defendeu parecendo uma criancinha.
 - Tá tá o importante é que agora tudo bem não é mesmo? – Mel interrompeu quando viu que meu pai ia retrucar.
 - Concordo – falou meu pai pela primeira vez desde que cheguei, ele estava muito calado e isso não era típico dele.
 - Ah até fim o Seu Paulo abre a boca, já estava ficando preocupado, fiquei até pensando se uma certa gatinha não tinha comido a sua língua – brinquei
 - O senhor Aguiar tá muito brincalhão hoje hein? – disse Chay adentrando a sala.
 - Ah olha quem fala chegou o monkey atrasadinho.
 Mel me fuzilou com os olhos quando falei “monkey” ela odiava quando eu chamava o Chay assim. Mas o Chay sabia que isso era mais uma “demonstração de carinho”
 Papo vai papo vem até que Marina a nossa querida empregada nos atrapalha avisando que o almoço já estava sendo servido.
 Todos (menos meus pais) nós corremos e sentamos nas cadeiras feito crianças mortas de fome.  A comida estava maravilhosa realmente sentia falta daquele tempero de “comidinha caseira”. Depois de conversar mais um pouco me despeço de todos dizendo que já estava na minha hora, mas antes de eu ir embora minha mãe me fez prometer que toda vez que viesse no Rio não esquecesse de fazer uma “visitinha básica”.
 Cheguei em casa, um pouco atrasado e por isso agradeci aos céus por ter arrumado tudo que precisava bem antes, inclusive ter mando engomar todo o meu uniforme. Assim que entrei no meu quarto vi que o uniforme já estava a minha espera bem arrumadinho na cama, as malas perto da porta. Tudo bem organizado, todos os resquícios da bagunça de hoje cedo já não existiam mais.
 A Camareira tinha feito um ótimo trabalho
 Em questão de minutos já estava todo pronto a caminho do aeroporto.
 Assim que entrei no aeroporto cumprimentei todos e vi minhas escalas queria ter certeza se ainda restava tempo para ir ao restaurante comer algo.
 Realmente eu estava certo não existia voos e consequentemente eu tinha tempo para saborear uma boa comida e relaxar um pouco. Decidi comprar um sub way um sanduíche bastante natural e saciável. Tudo estava ótimo tão maravilhoso que avisto uma garota muito parecida com uma deusa sair do banheiro. 
Continua..


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