Capítulo 24
De repente, a porta se abre e por ela sai um homem, que
carregava um dos muitos vasos de flores que haviam na casa.
“Larga isso!” Gritou Arthur. “Isso não lhe pertence, é da
Lua!”
“Calma moço, ela que pediu que eu buscasse.” Afirmou o homem
que carregava o vaso de flores com as flores que Arthur mandara para Lua muitos
dias atrás.
“Como assim ela que pediu? Onde ela está?” Exigiu Arthur.
“Eu não posso revelar, ordens dela.” Explicou o homem.
“Eu pago para você.” Falou o nadador.
“Desculpa moço, mas sou honesto não vou trair ela.” E com
isso, o homem entrou em um carro e foi embora.
Arthur, triste, voltou para casa. Chegando lá, decidiu o que
havia dentro da caixa que Lua deixara para ele.
Ao abri-la, ele viu que havia, além do pingente que ele dera
a ela, uma carta.
Essa começava da seguinte maneira:
“Arthur, a Lua que você conhecera morreu. E aqui está a
triste historia dela. Mas antes de ler, quero que saiba que deixei de amá-lo,
nem mesmo o trai.”
Naquele mesmo dia, Lua estava em sua nova casa. A espera de
uma pessoa muito especial. Ela andava de um lado para o outro. Sua casa nova
era bem iluminada, mas cercada por um enorme jardim que lhe dava muita
privacidade.
Todas as lembranças da vida antiga dela foram vendidas,
queimadas ou doadas. A única coisa que ela manteve, foram os bilhetes que
Arthur enviara a ela e as flores que ele deu a ela.
Arthur, quando pôs-se a ler a carta da amada mal acreditou
no que lia. Era tão triste, e ao mesmo tempo tão nobre.
Continua...
Escrita Por : Amanda
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