Capitulo 83
Sexta-feira, dia 13 de Novembro, 17:48, trem.
Thur:
Muito bem, Arthur Aguiar! Você finalmente virou homem! Finalmente era o homem da relação!
Fuck yeah!
Lua estava no meu colo, com as mãos em minha nuca, me arranhando e me arrepiando. Meus braços estavam em volta de sua cintura, impedindo-a de cair - ou tentar fugir - e seu cheiro estava me deixando louco. Beijávamos-nos com vontade, as testas se encostando a cada investida. Estávamos há uns três minutos nos beijando, mas para mim parecia uma eternidade, e felizmente ela não parecia estar com vontade de parar.
Encolhi um pouco meu braço direito, colocando minha mão na parte interna de sua coxa. Ela desceu sua mão até a linha da minha samba canção e desenhou minhas entradas com as unhas. Suspirei, e ela soltou um risinho de deboche. Mordi seu lábio inferior e lambi a curvinha de seu queixo, voltando para a boca. Sentia seu piercing do freio com a língua, e aquilo me excitava mais do que eu podia controlar. Ela desenrolou nossas línguas e foi distribuindo beijos pela minha bochecha, até alcançar minha orelha. Desci os beijos pelo seu pescoço, puxando de leve sua pele com os dentes. Ela ria e mordia a almofada da minha orelha, ofegando em meu ouvindo.
Coloquei a mão direita dentro de sua blusa - o vestido havia sido trocado por uma regata branca e preta e calça jeans, antes de nós embarcamos - e espalmei a esquerda na base de suas costas, para dar equilíbrio. Ela riu mais uma vez e voltou a selar nossas bocas, brincando de fugir dos ataques da minha língua.
- Você não vai mais fugir de mim. - murmurei, fazendo-a sorrir e abrir a boca para dar passagem à minha língua.
Minha mão subia e descia pela lateral de sua barriga, e ela se curvava, rindo. Finalmente parei de provocar e subi em direção a seu sutiã. Foi quando ela parou o beijo e olhou pra mim, com a sobrancelha erguida.
- Se você tem amor pela sua masculinidade - ela olhou para o Arthur. com cara de maníaca - vai tirar sua mãozinha daí agora mesmo.
Imediatamente tirei minha mão da área proibida e voltei a segurar sua cintura. Ela deu um sorriso rápido sem mostrar os dentes e voltou e me beijar.
Era claro: Se o paraíso existisse, eu estava nele.
Continua...
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